quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

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"opa os meus peidos, sao os meus peidos crlho"

by G.

terça-feira, 25 de novembro de 2008



segunda-feira, 17 de novembro de 2008


Quero gritar, berrar bem alto. Ofender os outros, insultá-los sem razão aparente. Fazer um escândalo pela mais pequena coisa. Quero partir tudo o que esteja à minha frente, num acesso de raiva. Dou murros no ar tentando libertar esta fúria! Só me apetece ir de encontro à parede e esmigalhar a cabeça contra ela. Talvez assim estas vozes me deixem em paz.

Estou transtornada, abalada, como posso estar tão irritada? Como é que esta irritação apareceu assim de repente? De onde é que ela veio? Que espírito maligno se apoderou de mim para me deixar em tal estado. Encho os pulmões de ar, e grito, grito como uma doida. Quem é que eu espero que me ouça?


Não quero que ninguém me ouça, só quero libertar este peso que sinto no peito.


A irritação finalmente passou. Respiro fundo e ganho coragem para olhar em volta, tentando me aperceber das loucuras que cometi.

(Fotografo: Gustavo)

domingo, 19 de outubro de 2008

Em Memória de Elefante, de António Lobo Antunes

"Amo-te tanto que te não sei amar, amo tanto o teu corpo e o que em ti não é teu corpo que não compreendo porque nos perdemos, a cada passo te encontro, se sempre ao beijar-te beijei mais do que a carne de que és feita, se o nosso casamento definhou de mocidade como outros de velhice, se depois de ti a minha solidão incha do teu cheiro, do entusiasmo dos teus projectos e do redondo das tuas nádegas, se sufoco da ternura de que não consigo falar, aqui neste momento, amor, me despeço e te chamo sabendo que não virás e desejando que venhas do mesmo modo que, como diz Molero, um cego espera os olhos que encomendou pelo correio."
Pag. 42

terça-feira, 9 de setembro de 2008


Paro para pensar naquele descampado onde íamos inúmeras vezes e penso, do que é que realmente sinto falta, de ti ou daquilo que fomos? Passei horas lá a pensar, a imaginar se tu, por mero acaso irias aparecer lá também... para pensar... se estaríamos a em sintonia... mas claro, isso nunca aconteceu! Mas, agora sei que não é de ti que sinto falta... mas sim daquilo que fomos e vivemos! Amei-te muito, ainda te amo, mas é um amar diferente. Amo aquilo que fomos, aquilo que aprendi contigo, aquilo que ficou guardado dentro de mim a teu respeito e aquilo que és para mim agora... Sinto ciúmes teus, é algo estranho! Porque são uns ciúmes tipo, como se tivesse medo que dares a alguém aquilo que vivemos, que sentimos... que exista com mais alguém aquela conexão carnal e espiritual, aquela inocência, aquele dar desmedido, aquele olhar cúmplice! Agora também sei que aquilo que fomos nunca se irá repetir com mais ninguém, nem tu nem eu voltaremos a ser quem fomos. Eu marquei-te. Tu marcaste-me. E mesmo que nunca mais te volte a ver, sei que nunca te hei-de esquecer, nem tu a mim. Acho que tanto para ti como para mim isto é suficiente.

sexta-feira, 28 de março de 2008

quinta-feira, 20 de março de 2008

Será que és capaz de ir até ao fim?
Será que não vais fraquejar?
Será que me consegues fazer mudar de ideias em relação a ti?
Vais-me desiludir?
Vais-me magoar?
Queres-me realmente?
No fundo, nem tu tens certezas...
Vou aguardando... e vendo o que a vida me aguarda...

quarta-feira, 19 de março de 2008

Apesar das divergencias, que sao muitas, és o melhor pai do mundo.
Amo-te mesmo de ca de dentro!
Obrigada*

sexta-feira, 14 de março de 2008



terça-feira, 11 de março de 2008




domingo, 9 de março de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

"Há alturas das nossas vidas que sentimos muitas coisas. Muitas certezas e muitas incertezas. Por vezes certezas que parecem mesmo certezas, mas no dia seguinte já não são. Durante o trajecto da nossa vida, aparecem pessoas que deixam marcam profundas, umas por bons motivos, outras por maus. Passam pessoas as quais amamos, outras que gostaríamos de amar, mas não conseguimos. Por regra geral amamos quem não no merece, e quem nos merece não conseguimos. É a natureza humana. Cabe-nos então o papel de ouvir, ver e interpretar e interiorizar as nossas experiências e as dos outros. Na devemos interpretar as mas como algo mau, mas sim como uma preparação algo muito melhor, para quando chegar o momento certo, estarmos realmente preparados e não cometermos erros. 
Vive da melhor forma, mas seja qual for a maneira de viveres, vais sempre magoar alguém... ninguém é perfeito*" 

duma amiga*

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008