terça-feira, 9 de setembro de 2008


Paro para pensar naquele descampado onde íamos inúmeras vezes e penso, do que é que realmente sinto falta, de ti ou daquilo que fomos? Passei horas lá a pensar, a imaginar se tu, por mero acaso irias aparecer lá também... para pensar... se estaríamos a em sintonia... mas claro, isso nunca aconteceu! Mas, agora sei que não é de ti que sinto falta... mas sim daquilo que fomos e vivemos! Amei-te muito, ainda te amo, mas é um amar diferente. Amo aquilo que fomos, aquilo que aprendi contigo, aquilo que ficou guardado dentro de mim a teu respeito e aquilo que és para mim agora... Sinto ciúmes teus, é algo estranho! Porque são uns ciúmes tipo, como se tivesse medo que dares a alguém aquilo que vivemos, que sentimos... que exista com mais alguém aquela conexão carnal e espiritual, aquela inocência, aquele dar desmedido, aquele olhar cúmplice! Agora também sei que aquilo que fomos nunca se irá repetir com mais ninguém, nem tu nem eu voltaremos a ser quem fomos. Eu marquei-te. Tu marcaste-me. E mesmo que nunca mais te volte a ver, sei que nunca te hei-de esquecer, nem tu a mim. Acho que tanto para ti como para mim isto é suficiente.