quarta-feira, 12 de dezembro de 2007


"...minha teia prateada de felicidade.

As mãos estacaram, atônitas.

Mãos que me amavam,
choraram ao ver os destroços do meu firmamento.

Como é frágil o coração humano
espelhado poço de pensamentos.

Tão profundo e trêmulo instrumento de vidro,
que canta ou chora."

2 comentários:

Anónimo disse...

Oi madri!!!Visto k virast uma deveras poetisa...aki te deixo um poema à maneira...se kiseres um dia recito...LOL...sso for praxe...LOL...
"Tirar dentro do peito a Emoção,
A lúcida Verdade, o Sentimento!
- E ser, depois de vir do coração,
Um punhado de cinza esparso ao vento!...

Sonhar um verso de alto pensamento,
E puro como um ritmo de oração!
- E ser, depois de vir do coração,
O pó, o nada, o sonho dum momento...

São assim ocos, rudes, os meus versos:
Rimas perdidas, vendavais dispersos,
Com que eu iludo os outros, com que minto!

Quem me dera encontrar o verso puro,
O verso altivo e forte, estranho e duro,
Que dissesse, a chorar, isto que sinto!!"

Anónimo disse...

OI madri!!!este é pa leres como x foxes tu!!!LOL!!!ou melhor e dedicado a ti!!!LOL...e k aguento!!!

"Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...

Sou talvez a visão que ninguém sonhou.
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou "